sábado, 16 de abril de 2011

VÍDEOS POSTADOS SOBRE ANTONIO PEDRO

Seu Bima: uma homenagem com um pouco do repertório deste mestre das cordas na floresta amazônica. Desfrute e viaje neste som.




VÍDEO SOBRE SHOW NO PROJETO ACUSTICO EM SOM MAIOR 2009

Matéria jornalística feita por Gênova Marino.







SEU BIMA, UM MESTRE DO VIOLÃO SOLO DA FLORESTA


Tocava com o pai de Antonio Pedro, José Pedro, acompanhando sua harmônica e solando melodias que criara de uma forma espontânea que apresentam uma mistura de beleza e simplicidade.
Sua técnica é tradicional no Acre, utilizando a unha do dedo polegar como se fosse uma palheta, realizando também ataques duplos que dão um toque único na sua execução.








BAQUES NA ESCOLA


APRESENTAÇÃO MUSICAL DIDÁTICA que conta a história da música de raiz acreana através dos instrumentos tradicionais e do repertório do compositor Antônio Pedro e da performance musical de Antonio Honorato e Sra Carmem Almeida, todos músicos tradicionais da velha guarda da floresta.

O arte educador Alexandre Anselmo fez a função de mediador, apresentando os instrumentos, contando a hitória e executando os mesmos.

Destacamos aqui os agradecimentos pela parceria com o Centro de Multimeios, da SEME, Secretaria de educação do municipio de Rio Branco, que apoiou com transporte, contato com escolas, equipamentos e com a equipe externa que somou com a música, contação de história e apoio logístico.

O objetivo da atividade é realizar um encontro musical entre gerações através de uma vivência, onde todos participem e compartilhem de sua propria herança musical, com o fim de reconhecer e fortalecer a identidade.

O roteiro segue com os agogos de castanha que imitam o canto do sapo sururú, que mora dentro do formigueiro da formiga de roça. Os índios, Txais, escutando o ritmo do Sururú aprenderam o baque chamado de samba pelos seringueiros nordestinos, que era tocado com os tambores de tronco chamados de tamborins.

Na festa do Cupixau, barracão de festa indígena, chegou o reco, o maracá e a cuíca, todos de origem indígena, e resolveram convidar para a festa o Sr Antonio Pedro com o violão de afinação que ele chama de "sustenida".

Com ele, vieram os instrumentos dos cariús, os brancos: o triângulo, o cavaquinho, o zabumba, a harmonica, e inventaram de tocar com as colheres, inventaram o espanta-cão e o tambor de pele de borracha.

No término desta feliz história contada musicalmente, Antonio Pedro chama os mirins para aprenderem os refrões de suas canções.



A equipe foi composta por:

Antonio Pedro: violão, voz e harmônica

Antonio Honorato: tamborins, agogo, colheres e zabumba

Carmem Almeida: voz e maracá

Alexandre Anselmo: contação de história, e todos outros instrumentos.



Equipe multimeios:

Tanaka Oliveira, Kelen, Lásara, Ione, Marília.



Foram atendidas 4 escolas municipais que abrangem o ensino fundamental I e uma apresentação no Teatro Plácido de Castro no I Fórum de arte educação do Acre.









A HARMÔNICA



Após 58 anos passados, Antonio Pedro e seu companheiro Bima tocam juntos, harmônica 8 baixos e violão. São mestres da cultura musical do Acre, que lutam para preservar sua cultura que é desprezada pelos tempos atuais.


Cultura musical muito rica e original, que vem sido pesquisada pelo projeto BAQUEMIRIM






VÍDEOS DAS OFICINAS DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO PROJETO BAQUEMIRIM / REAJA / UNESCO / CRIANÇA ESPERANÇA 2008



























sábado, 19 de março de 2011

FALA COMIGO, MÃE NATUREZA!

Imagens do still (registro fotográfico) do documentário "FALA COMIGO, MÃE NATUREZA", que
está em processo de produção. Atualmente estamos convertendo 10 horas de gravação, onde
constam entrevistas com mestres da cultura popular que vivem no município de Rio Branco, Acre.
Estes, em grande maioria, fazem parte do êxodo da décadade 70, dos seringais do interior do
estado para a capital, a partir da especulação de terras e da invasão pecuária extensiva.
Na cidade grande, estão deslocados de seus contextos, onde suas atividades culturais faziam
sentido, pois dependem de elementos geogáficos, naturais e sociais. Assim, a tendência foi o
ostracismo, a exclusão e o esquecimento, fazendo com que a cultura de raiz nas áreas de
foguedos, música, dança e briquedos, estejam quase extintos.
Os depoimentos desabafam e relatam as consequência de anos sem apoio e discriminação, mas também apresentam a riqueza cultural desconhecida da maioria.

Os mestres participantes são:

Antonio Pedro
Antonio Honorato
Aldenor Costa
João Manxineri
Francisco Manxineri
Yawá Yawanawá
Abismar Gurgel




Sr Antonio Honorato andando na mata

Sr Aldenor, mestre da MARUJADA e de VASSOURINHAS, em Rio Branco.

Tem o privilégio de não precisar abandonar sua profissão, zelando do pequeno seringal urbano localizado no parque Capitão Ciríaco, no segundo distrito, Rio Branco, região central.







Seu Bima e Seu Antonio Pedro, recordando os tempos em que faziam as pelas de borracha, como estas.



Filmagem do documentário.



Seu Bima possui uma biblioteca da música instrumental em seus dedos.





A MÃE SERINGUEIRA






Seu Aldenor trabalhando







A casinha de defumação, de construção tradicional






Defumando o pé de um instrumento acreano: o ESPANTA CÃO:
Pé de borracha, platinelas nos braços e reco no meio da cruz.







Capela da NOSSA SENHORA DA SERINGUEIRA, também no parque, onde gravamos as entrevistas.







FALA COMIGO, MÃE NATUREZA"
É o nome de um enverseios de Antonio Pedro que ressalta as medicinas curativas da floresta, que nos dá a vida, a maltratamos e ainda nos dá remédios para acordarmos.




Antonio Pedro apresentando a CARAPANAÚBA, sua casca é utilizada em garrafadas ainti-inflamatórias.





Italo Rocha e Bruno Miranda na equipe de filmagem